África do Sul deporta mais de 5 000 moçambicanos no primeiro semestre de 2025 por imigração ilegal e crimes
5 027
Imigração ilegal, crimes
Gaza, Manica, Inhambane...
No primeiro semestre de 2025, a África do Sul repatriou um total de 5 027 cidadãos moçambicanos, incluindo 4 866 por imigração clandestina, além de repatriações relacionadas à mineração ilegal, delitos violentos e crime organizado. A maioria dos deportados é natural das províncias mais próximas da fronteira.
Detalhamento das deportações
Conforme dados divulgados pelo SENAMI em Maputo, 4 866 casos referem-se à imigração clandestina, 143 moçambicanos foram enviados por envolvimento em mineração ilegal, 42 por participação em gangues criminosas, 11 por agressões físicas, quatro ligados ao homicídio, quatro por contrabando e seis por casos de violência doméstica. 0
Origem das pessoas deportadas
Os deportados provinham em maior número das províncias de Gaza, seguidas de Manica, Inhambane, Sofala e Maputo — regiões historicamente marcadas por intenso fluxo migratório em direção à África do Sul e problemas estruturais de documentação. 1
Medidas do governo
Diante dos números elevados, o SENAMI destacou a necessidade de intensificar o controlo nas fronteiras e agilizar a emissão de documentos de residência legal como medidas preventivas e estruturais. 2
Impacto social e preocupações
A onda de deportações tem despertado apreensão entre as comunidades moçambicanas no exterior e familiares: muitos temem repatriações abruptas e problemas na reintegração. Ativistas sublinham a urgência de reforço institucional e diálogo diplomático com as autoridades do país vizinho.
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