Chapo concede regalias à elite da Defesa enquanto milhões padecem fome e sistema de saúde colapsa
Crise alimentar e colapso na saúde
Concessão de regalias à elite da defesa
Críticas e descontentamento público
Em meio à grave crise humanitária que afeta milhões de moçambicanos, o Presidente Daniel Chapo autorizou “direitos e regalias” para os membros do Conselho Nacional de Defesa e Segurança (CNDS), gerando críticas intensas frente à fome generalizada e ao colapso no sistema de saúde. 0
O que foi decidido?
Conforme reportado pelo jornal @Verdade, os membros do CNDS passaram a receber abonos por participação em cada sessão do órgão — um benefício extra concedido em contexto de crise geral, enquanto milhões de cidadãos enfrentam desnutrição e hospitais sofrem com escassez de medicamentos. 1
Fome generalizada e saúde em colapso
Segundo dados recentes, quase cinco milhões de moçambicanos vivem em níveis críticos de insegurança alimentar, com cerca de 900 mil em situação de emergência. Paralelamente, o sistema de saúde desabou após a interrupção abrupta de apoio de doadores — resultando em falta de remédios, personal médico e mortes evitáveis em regiões como Manica. 2
Insatisfação pública e críticas
A decisão provocou revolta em redes sociais e veículos independentes, que destacam o contraste entre os privilégios atribuídos às elites e a negligência à população mais vulnerável. O descontentamento popular revela profundas inquietações com as prioridades do governo. 3
Impacto nas instituições públicas
A concessão de vantagens para uma fatia restrita das Forças de Defesa e Segurança ocorre em um cenário frágil de credibilidade institucional. Enquanto se fala em combater a pobreza e fortalecer a governança, ações como esta geram suspeitas de descompasso entre discurso e prática administrativa. 4
O que esperar?
- Pressão pública por revisão das regalias concedidas.
- Debates parlamentares e eventuais revisões normativas.
- Possível aumento da mobilização civil por melhores políticas sociais.
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